
Méritos, Truques e Habilidades Populistas
sábado, 29 de novembro de 2008
Apresentação na Biblioteca Municipal de Gondomar - DIA 6 de Dezembro, às 16 HORAS

terça-feira, 25 de novembro de 2008
Presunção da culpa
sábado, 22 de novembro de 2008
Dias Loureiro vs Valentim Loureiro
POST 1
POST 2
POST 3
POST 4
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O interesse académico do meu livro
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Truques e habilidades populistas... de António Costa
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Uma questão de autoridade
A relação de Valentim Loureiro com as crianças e jovens é muito curiosa, porque o Major capta, nos miúdos, uma curiosidade e simpatia surpreendentes. As crianças chamam-lhe o meu presidente, e esta expressão é repetida tanto para os mais pequenos como para os mais crescidos, que defendem Valentim com toda a valentia perante colegas de fora do concelho. Ouvi este tipo de expressão muitas vezes em escolas secundárias e preparatórias, em visitas oficias, onde o Major foi sempre recebido com grande alegria e respeito. Mesmo para a ministra da educação, no pior período de contestação à sua governação, entrar numa escola ao lado de Valentim constituiu uma espécie de protecção e garantia de respeito. Paradoxalmente, a voz de trovão do Major e o seu estilo truculento e combativo não assustam os miúdos, bem pelo contrário. Ao verem Valentim Loureiro, os petizes correm para os seus braços, dão-lhe as mãos e tratam-no com a alegria e o carinho com que tratariam uma figura Disney, como o Donald ou o Bambi ou, se preferirmos, como se fosse o avô.
Sobre os professores e os alunos...
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Manuel Alegre contra... Manuel Alegre
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
O BPN e a sede de poder
Ontem ouvi um debate sobre o BPN e lembrei-me disto, não sei porquê. Está escrito no meu livro:
Esse perfume do poder não atrai apenas o Major. Dos homens de poder que conheci, o que mais me intriga nas suas personalidades, regra geral, é o desapego pelas coisas que normalmente achamos serem as melhores da vida. Uma casa com jardim, umas férias fora de horas, um pequeno-almoço de surpresa em Paris, uma viagem à volta do Mundo, os melhores vinhos, os carros de sonho e, sobretudo, uma vida sossegada, longe do barulho e das preocupações, não são, para a grande maioria dos homens poderosos e ricos que conheci, um objectivo.
O objectivo do poder, seja ele político, social ou financeiro, é sempre o mesmo: mais poder.
O Major que conheci alimenta-se desse perfume que respira todos os dias da sua vida, todos os minutos das suas horas. E está viciado nele, como todos os outros homens poderosos que conheço. É um perfume que embriaga e que distrai e que, quase por regra, torna as pessoas frias e incapazes, sequer, de perceber que, à sua volta se movimentam seres humanos, com vidas, famílias, dificuldades, felicidades e pequenos prazeres, tão importantes, às vezes, como as grandes conquistas.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Fátima Felgueiras. E você teria fugido para o Brasil?

Não tenho qualquer simpatia por Fátima Felgueiras. Aliás, esclarecendo ainda melhor, não tenho qualquer simpatia especial por autarcas acusados ou condenados pela Justiça. Sou dos ingénuos que continua a acreditar que a Justiça tarda mas acaba por se fazer. Por isso, ao contrário de muitos, não advogo a ideia de que os “grandes” e corruptos se “safam” sempre. Aliás, penso mesmo que os “grandes” e corruptos não se safam nunca, quanto mais não seja, das noites em claro…
No livro que escrevi não fiz qualquer juízo sobre os processos e condenações de que Valentim Loureiro foi alvo. Abordo a questão criminal e judicial numa perspectiva do cenário em que vivi os três anos que mediaram o despoletar do processo Apito Dourado e o seu desfecho, em 2008. No entanto, isso não significa que não tenha a minha opinião sobre o assunto. Opinião que aprendi a guardar para mim, não por ter medo ou por sentir que emiti-la me pudesse prejudicar, mas por respeito para com a própria Justiça e para com a verdade. E, sobre a verdade judicial, sei efectivamente pouco. Ainda assim, apesar de saber pouco, permitam-me ter a presunção de saber mais do que a maioria dos portugueses.
Voltando a Felgueiras, não conheço pessoalmente a senhora. Nunca a vi, nunca sequer a cumprimentei. Não nutro, como comecei por dizer, simpatia. Quando se “escapou” para o Brasil, fugindo à Justiça (e não havia, então, outra forma de o dizer), não deixei de condenar o acto. À luz do que sabia então, e do que imaginei de imediato, Fátima Felgueiras apenas poderia ser colocada na prateleira dos “muito maus”. Cometeu um crime e, para não ser julgada, fugiu cobardemente, pensei. Mas pensei mal.
Por muito que nos custe admitir isto (e a mim custa-me), Portugal não a condenou a cadeia. Culpa de quem? Só há duas hipóteses: ou Fátima Felgueiras não terá cometido, afinal, crimes tão horrendos como suponhamos ou a Justiça (legislador, polícia, investigadores, magistrados, juízes) são completamente incompetentes ou (sub-hipótese) corruptos e foram corrompidos por Fátima Felgueiras.
É isso mesmo. Não há outra possibilidade. Os crimes horrendos que Fátima Felgueiras cometeu, esfumaram-se quase todos em Tribunal e, assim sendo, apenas podemos dar crédito aos que dizem que o sistema judicial tresanda ou, por contraponto, damos razão à fuga de Fátima Felgueiras.
De facto, o que não entendo é que a “opinião pública" condene sumariamente alguém porque o “sistema judicial” começou a investigar, dando crédito total a esse “sistema”, mas que depois o desacredite completamente ou o julgue absolutamente incompetente quando a sentença não vai ao ponto de cortar a cabeça que nós queríamos ver a rolar.
Ou acreditamos nessa Justiça ou não acreditamos. Desacreditar a bondade da sentença que absolve ou condena com pena suspensa é desacreditar o “sistema” que, antes, acusou e, ainda antes, investigou e lhe decretou a prisão preventiva.
E escrevo tudo isto (que me parceria a mim uma verdade de La Palice, não fosse o seu contrário ser constantemente defendido por toda a gente neste país) para chegar onde?
Se a Justiça que decretou a Fátima Felgueiras prisão preventiva (por risco de fuga ao julgamento) acabou por julgá-la com a sua presença, então a medida de coação que lhe implementaram estava errada. Mesmo podendo fugir, Fátima apresentou-se para julgamento. Mais, se Felgueiras fugiu não foi à sentença ou ao julgamento, mas foi devido a uma medida de coacção que agora se verifica que estava errada. Mais errada estava quando percebemos que a mesma Justiça lhe aplicou, pelos crimes que a condenaram, pena suspensa!
Fátima Felgueiras terá errado ao cometer crimes (diz o Tribunal que sim) e que seja condenada por todos os que cometeu - com as penas que os senhores Deputados, Governo e Presidente da República (legisladores) aprovaram e mandaram publicar -, mas uma coisa fez ela bem: contra o que julguei na altura, Fátima Felgueiras fez bem em ter fugido para o Brasil. Ou quantos de nós, podendo, não prefeririam ter passado três anos no Brasil à espera dojulgamento? Que tolo optaria por aguardar na “pildra” três anos por um julgamento que haveria de o colocar em liberdade?
Já sei que os “fundamentalistas do comentário” dirão a propósito deste meu post que optariam por aguardar na cadeia. Contudo, eu e eles e todos os que lerem este post saberão que é pura hipocrisia. Inocente ou culpado nenhum ser inteligente passaria três anos na cadeia apenas porque o sistema judicial português é incongruente. Todos nós, podendo, teríamos ido para o Brasil. Pergunto: quantos teríamos voltado para sermos julgados e ouvirmos a sentença?
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A Varinha Mágica no Jumento e a "manif" dos comunistas
sábado, 8 de novembro de 2008
Ainda Obama
Tens toda a razão e mais uma vez se prova que, por cá, vai tudo a reboque do que se passa lá fora. O estudo do Center for Media and Public Affairs é elucidativo e particularmente grave em termos democráticos (haverá alguém que acredite que os Estados Unidos são uma democracia?)
Nota 1: Que fique claro que o comentário não reflecte qualquer apoio a John McCain até porque penso que, teoricamente, ficaremos (sim ficaremos pois esta eleição terá impacto directo e indirecto em todo o mundo) melhor servidos com Barack Obama... o tempo o dirá.
Nota 2: Existe um outro estudo, bem curioso, proveniente do mesmo Centro de Estudos da Universidade George Mason, onde se contabilizam as piadas feitas pelos principais programas humorísticos nocturnos da televisão Americana (Tonight Show, David Letterman, Conan O'Brien, Daily Show e o Colbert Report), entre 1 de Janeiro e 30 de Setembro... elucidativo!
Nota 3: Espero que os links estejam todos correctos... :-)
Um abraço, Paulo Fonseca
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Quatro mil visitas no primeiro mês
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
James Bond... e as coisas complicadas ditas de forma simples
Voltando ao 007, o filme é tão mau que saí ao intervalo. Nem complicado nem simples! É mesmo mau. Para agravar, o realizador cola cenas umas às outras com uma tal velocidade e frequência – certamente na tentativa de dar ritmo ao que não tem – que se torna quase impossível percebermos em que posições estão os protagonistas.
Uma das coisas que me têm dito acerca do livro que escrevi é que “se lê muito bem”.
Pois… talvez ainda não tenha publicado coisas simples ditas de forma complicada, mas pelo menos, já escrevi um livro que explica coisas complicas de uma forma simples!
PS: o filme é tão mau que nem tenho curiosidade em saber o resto da história... que história?
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Foi bonita a festa, pá!
Por cá, estamos na mesma.
Estamos salvos do inferno
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Presidenciais Americanas vs Autárquicas Portuguesas
Esta frase está contida no livro A VARINHA MÁGICA DE VALENTIM LOUREIRO. E o que é que isto tem a ver com as eleições americanas? É que - parece-me a mim - são despropositadas a importância e a esperança que estão a ser depositadas nesta eleição. Em particular, parece-me exagerada a esperança que Obama desperta. Há mais de dois meses que as nossas notícias são monopolizadas por esta "guerra" que não é a nossa. Sim, não é a nossa, por mais que me digam que o que se passa nos Estados Unidos se reflecte no resto do Mundo. De facto, são os americanos que escolhem o seu líder e, neste caso, parece-me que até já escolheram. Então, porquê tanto frenesim? Tanta informação? Será que informamos tanto os portugueses acerca de eleições em que eles próprios terão que escolher e, logo, estar informados?
Se por um lado me apetece dizer "até que enfim, amanhã é terça-feira e o circo vai acabar", por outro, fica-me a tristeza por saber que o batalhão de jornalistas portugueses que, a esta hora, já está nos Estados Unidos regressará para mais do mesmo em Portugal.
As nossas eleições, as causas das nossas vitórias e derrotas, as legítimas idiossincrasias do nosso povo, ou o desinteresse pelo seu próprio futuro mais directo e pela sua própria política representativa continuarão sem um décimo da análise profunda que fazemos em relação ao que se passa do outro lado do mar...
Culpa dos nosso políticos e, também, da nossa fraca imprensa.
sábado, 1 de novembro de 2008
Jorge Morgado: "Em Portugal não é normal fazerem-se trabalhos deste género"





