O tema está na órdem do dia. No livro que acabo de publicar, conto os bastidores de uma entrevista que Valentim Loureiro deu à RTP, sobre o Apito Dourado, e as pressões que, à sua volta, foram geradas. A entrevista teve um milhão e cem mil telespectadores e acabou por ser comentada no programa do provedor do telespectador do RTP, Paquete de Oliveira. Esse programa "A Voz do Cidadão" seria motivo de queixa por parte da jornalista Judite de Sousa e eu próprio acabaria por me queixar à ERC sobre o mesmo assunto. A resolução da Entidade Reguladora da Comunicação Social e as suas conclusões são abordadas no meu livro e deveriam fazer parte do "anedotário nacional", não fosse esta uma questão séria. No próximos dias, abordarei esta questão aqui no blog. O livro, já está à venda.
2 comentários:
Não é por nada, mas acho muito estranho este livro.
O "timing" escolhido, a não reacção do major... enfim...
Será que o edil de Gondomar tem alguma na manga? Veremos...
Caro anónimo.
Compreendo perfeitamente a sua dúvida. Eu próprio meditei bastante sobre isso. Mas, a verdade (e a minha palavra vale sobretudo para os que me conhecem há anos) é que, além de me ter permitido escrever, nada teve a ver com o seu conteúdo. Em abono da verdade, devo dizer que eu próprio estranhei a forma como Valentim Loureiro aceitou expôr-se. Mas, se pensarmos bem, toda a vida foi homem de correr risco. Mas, mais do que estas minhas palavras, a leitura do livro provará que este nunca poderia ser um livro "do Major". Creio que se Valentim escrevesse um livro (e ele próprio, um dia, o disse) seria sobre os processos judiciais de que foi é é alvo, o que não é ocaso. Em nenhum momento, procuro branquear o que quer que seja e há muitas situações que descrevo que eu não gostaria de ver expostas se tivessem acontecido comigo. Acha que o Major escreveria um livro onde se revela que tentou agredir jornalistas em campanha? Coisa que nunca se soube? Por exemplo. Ou que ensaiava o momento do discurso em que deixava cair uma lágrima? Tenho-o dito: um livro não tem que ser contra ou a favor. Este não é um livro com segundas intenções. É um retrato de um homem. Quem gosta dele, vai lá ler o que tem de melhor. Quem o odeia, irá econtrar os motivos do seu ódio ilustrados em muitas passagens. O que não tenho gostado é de alguns comentários menos respeitosos (que não os seus, que aceito e me respeitam) onde se quer atribuir um sentido ao livro que ele não tem, mesmo sem se conhecer o seu conteúdo. Fazer um julgamento "à priori" sobre o livro, demonstra um enorme preconceito (volto a referir que não o estou a atribuir a comentários do género do seu, que considero legítimo e até agradeço).
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