Na página 87 do meu livro, escrevo o seguinte:
"O pior dos enganos não é a grosseira mentira que cai de madura em três dias, mas a falta de rigor! Esse tem sido, na minha opinião, o principal cancro do jornalismo (...)"
Esta afirmação vem a propósito de uma notícia hoje publicada na revista Focus e que motivou já um pedido meu de publicação de Direito de Resposta e Rectificação ao abrigo da Lei de Imprensa. Para melhor esclarecimento, coloco aqui a notícia da Focus e uma cópia da página 43 do meu livro sobre o mesmo assunto. Comparem o que está publicado no livro com o que me atribuem na notícia da Focus e digam-me se tenho ou não razão.
3 comentários:
Caro Nuno
Tem toda a razão. Provavelmente o jornalista pegou no seu livro, viu "Valentim Loureiro", "electrodomésticos" e "mito" na mesma página e achou por bem pôr palavras na sua boca.
Reparou se a notícia tinha chamada de capa? É que se tinha, o seu Direito de Resposta também deverá ter...
Não vem na primeira página, de facto, mas esse é outro dos problemas. Muitas vezes, jornalistas e directores desconhecem a Lei de Imprensa (é frequente, embora não saiba se é o caso). Um dos erros mais frequentes é a direcção do jornal comentar um direito de resposta, o que não é permitido (a não ser em situações muito específicas).
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